Lembrei-me das empadinhas em formas de alumínio,
talharim aberto na tábua com garrafas vazias.
Manjericão e pesto no pão,
sarapatel quentinho,
siri (por ele pescado), cozido na panela.
Jló frito no azeite.
Hoje tem dobradinha!
Pulava de alegria...
Meu pai cozinheiro aos domingos.
Sobremesas à minha mãe.
Laranja da terra
ou
cajá
em caldas.
Arroz ou
cuscuz doce.
Tudo muito simples,
cuscuz doce.
Tudo muito simples,
muito especial,
até mesmo a galinha que matava no quintal
(domingos em que a cozinha era sua).
Hoje preparei meu almoço
carregado no tempero da saudade.
carregado no tempero da saudade.
©rosangelaSgoldoni
28 05 2017
RL T 6 012 204
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