Avisto um céu rubro,
noturno,
a navegar
tempestades.
Ameaças de revolver o mar das ansiedades.
Afloram os medos na madrugada:
mundo,
submundo,
impotência riscada
no clarão percorrido nas raias da escuridão.
Somente os trovões são testemunhas do acaso.
O rubro noturno transforma-se na cereja que celebra o beijo
proibido.
©rosangelaSgoldoni
03 12 2015
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