Quisera viver em Pasárgada,
tal Bandeira sonhou.
Mas voltando à realidade,
minha vida em debate,
acho que o tempo passou.
Apenas um refúgio
onde exalto o crepúsculo
verdadeiramente concretizei.
Não sou amiga do rei
nem alcanço os jardins persas:
edito minhas próprias leis.
Lá, amigos plebeus
alegram-me com suas conversas
e entristeço-me na hora do adeus.
Adeus aos jardins encantados,
que não são imaginários,
gardênias, hortênsias e rosas
convivem harmoniosas.
Tem noites em que fico triste.
Não tenho o homem que eu quero,
mas tem alguém que espero
- aquele que Deus me deu -!
Meu refúgio me aconchega,
a cada volta uma festa
e um exercício de paz!
Rogoldoni
07 03 2010
Revisada em 16 06 2014
RL T 2 508 661
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