Ares de bom moço.
transpareciam
sob a camisa de seda.
Envolvia-me com
olhares despudorados,
odores extravagantes,
tratava-me por donzela.
Cavalheiro de ocasião,
sempre disposto e à mão
de aventuras pelas madrugadas.
Galopando ao vento partiu
desbravando constelações;
eu a colher estrelas,
suspiros e recordações.
©rosangelaSgoldoni
19 02 2013
RL T 4 180 264
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