sábado, 9 de março de 2013

CAMISA DE SEDA




Ares de bom moço.
transpareciam
sob a camisa de seda.
Envolvia-me com
olhares despudorados,
odores extravagantes,
 tratava-me por donzela.

Cavalheiro de ocasião,
sempre disposto e à mão
de aventuras pelas madrugadas.

Galopando ao vento partiu
desbravando  constelações;
eu a colher estrelas,
suspiros e recordações.

 ©rosangelaSgoldoni
19 02 2013
RL T 4 180 264


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