Vejo meus sonhos alimentados,
textos ensaiados à exaustão.
Teatros da vida frequentados,
faltam-me diretor e direção.
Refletores sempre desligados
embaçam as linhas de marcação;
percebo os palcos revirados,
eu, insistência e sofreguidão.
Neste percurso de canto solo,
permeio delírio e descompasso,
mas, bem atenta, eu me controlo.
Assim, dos meus sonhos não abro mão,
inteireza de vida, adeus ao cansaço,
alcançam meus versos absolvição!
©rosangelaSgoldoni
13 05 2012
RL T 4 072 210
Soneto classificado no Concurso Soneto de Ouro 2012, da Academia Jacarehyense de Letras, SP
Soneto classificado no Concurso Soneto de Ouro 2012, da Academia Jacarehyense de Letras, SP
Publicado na II Antologia Poetas Fazendo Arte em
Búzios, 2013 Editora Somar
A vida é um grande teatro e nós somos os atores. Vc transformou a ideia em poesia. Parabéns!
ResponderExcluirGostei 👍 desse belo soneto! Parabéns já que não há diretores, o artista se dirige sozinho!
ResponderExcluirAgradeço a visita e comentário.
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