sábado, 3 de dezembro de 2011

COISA DE PELE






Seu olhar me fuzilava,
Não pude corresponder:
Havia testemunhas!

Cruzar meu olhar com o seu
seria confessar um crime:
mas quem o cometeu?

Tal um bule de água fervente,
agitaram-se nossas mentes:
disfarçáva-mos você e eu!

Não é amor, é coisa de pele,
que perdura, apesar do estresse.
Explode quando somos nós!

©rosangelaSgoldoni
fevereiro 2010
       RL T 2 486 861

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