Fogem-me as palavras em versos e
inspiração.
Questiono ao tempo se o momento
será brevidade ou permanência em solidão de
poemas.
Não que me faltem sentimentos
(ainda conservam alguma ebulição).
Quem sabe o acelerar do calendário
aconchegue-se entre as dobras do pensamento
a poupar-me de novos sabores...
Morno,
insípido,
inodoro,
Ah,
certamente rejeitados,
descartados
e inoportunos.
O poema renasce nestas linhas
a romper a barreira do existencial.
©rosangelaSgoldoni
01 02 2025
RL T 8 256 248