Pensava nas músicas que embalavam sua vida
num movimento inquieto,
um ninar disfarçado de etéreo
abrigo no infinito do não ser.
Partituras reprisadas
ao longo da vida com seus pares
endeusados,
alados,
amantes e amados,
esquadrias e esquadros
daqueles que a envolveram.
A cada nota sincopada
um suspiro de saudade;
um pentagrama desequilibrado
nas linhas desiludidas e desalinhadas
de motivação.
Ato contínuo,
realinhou sua pauta pelo cantar de um passarinho...
Outonal inspiração,
acreditou numa sinfonia a envolvê-la em versos
libertos e despertos de amor.
©rosangelaSgoldoni
01 05 2018 (inspiração)
07 09 2019 (conclusão)
RL T 6 739 908
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