quarta-feira, 15 de abril de 2015

O PRIMEIRO LÍRIO






Voa consciência
(penitência do ser)!
Furta
a flauta de pã,
toca uma valsa pagã
nos caminhos do napier.
Engrossa o vento,
prega peça no tempo,
abraça a mata
e os bambus
á beira do rio.
Colhe o primeiro lírio
ao amanhecer
até que a lua
venha redimir-te
no próximo quarto.


©rosangelaSgoldoni
06 04 2015
RL T 5 207 845
Publicado na Antologia Poemas â Flor da Pele, vol. 10 2016 Porto Alegre

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