domingo, 30 de março de 2014

MIL E UMA NOITES EXISTENCIAIS




Revelou-se-me a poesia,
quando,
ainda menina,
acreditava conversar com as estrelas.
Da lua, capturava uma triste beleza;
no céu, um mergulho profundo sem percepção do infinito.
Atenta aos contos de fada,
viajava...
não como princesa,
 mas percorrendo os caminhos ali desenhados.
Assim,
tornei-me estrada
no vai e vem da palavra,
questões sem ponto final...
Na inquietude dos meus versos
há um discurso reverso
em mil e uma noites existenciais.

©rosangelaSgoldoni
14 03 2014
RL T 4750 145

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