Foram-se
as margens plácidas!
Corre esgoto nas veias do Ipiranga.
Triste insânia dos desmandos - escórias feéricas -.
O tempo escorre e pouco muda.
O que faltou à tua História, Pátria Amada?
Educação?
Transposição?
Mãos limpas em águas cristalinas?
Compartilhamos o osso roído por dentes vorazes,
bocas loquazes
insensíveis ao espelho das tuas riquezas.
Ó Nação Brasileira,
a jato foram-se as reservas de tuas grandezas.
“Pré-salgaram” teu mar de forma contundente!
Não foram suficientes as carnes de Tiradentes?
Acorda do teu sono e vai à luta,
ampara o teu povo que madruga
nas filas dos empregos e hospitais.
Reacende a chama impávida,
deixa cair a máscara que te impuseram!
Revela-te nitidamente aos teus filhos gentis
impostando a voz da liberdade!
Desduda-te e entrega-te a quem te ama de verdade!
Senhor,
que
nesta Pascoa possamos renovar a
coragem de enfrentar o medo que venha a pairar sobre nossas cabeças, a
força para seguir saltando traves que nos impeçam a caminhada, a
tranquilidade frente à s decisões em situações imprevistas. Que
possamos aprimorar a
segurança interior nos momentos escorregadios, a
temperança frente às tempestades, a
sobriedade face aos exageros. Que
possamos fazer da compreensão
uma realidade, da
caridade uma constância, do
amor, profissão de fé! Que
a Luz se faça presente e
consciente em todas as mentes do nosso Planeta.